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Turismo no interior do estado movimenta o Carnaval Paraense

Professora de Turismo da UFPA dá dicas para curtir a folia em Belém e no interior

Há quem diga que o ano só começa depois do Carnaval, em referência ao feriado prolongado da festa e sua proximidade com as férias escolares. Na folia, há quem prefira aproveitar a capital e há quem sonha com a descontração do carnaval no interior do estado. É o que explica Diana Alberto, diretora da faculdade de Turismo da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Desfile e blocos em Belém - Belém já teve um dos principais carnavais do Brasil, com tradicionais escolas de samba que disputavam a preferência dos moradores da cidade. Atualmente, a capital paraense tem uma festa mais tímida, porém que agrada quem deseja curtir o carnaval.  

“Belém hoje não tem um apelo tão grande quanto São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, que são capitais que recebem uma grande demanda de turistas. Mas durante esse período, a cidade recebe turistas devido ao feriado e não a festa em si”, acredita a pesquisadora da UFPA.

Como programação na capital as opções são os tradicionais blocos de rua que saem de alguns bairros da cidade. Além disso, quem preferir ainda pode acompanhar o desfile das escolas de samba que acontece na aldeia Amazônica.

Trios e blocos são a pedida no interior do Estado – Mas a maioria das pessoas que quer aproveitar a folia vai para o interior do estado. Entre as cidades que recebem uma boa parte dos foliões estão Bragança, Cametá, Curuçá, São Caetano de Odivelas e Vigia. Cada uma delas com uma caraterística especial para atrair o turista, que vem principalmente da capital.

“Como é um período de alta estação e de movimento no estado, o turismo interno é bastante significativo. Sai muita gente da capital para o interior. É o que a gente conta dentro do turismo como um período de dinâmica quase completa da atividade”, relata a diretora da Faculdade de Turismo, Diana Alberto.

Cabra-surdos, vigienses, pretinhos do mangue e bois de máscara- Cametá tem tradição de ter um Carnaval de rua com blocos e trio elétrico. Vigia segue a mesma linha de festa. Na cidade os principais blocos são os cabra-surdos e as vigienses. Em Curuça, o bloco dos pretinhos do mangue toma as ruas com as pessoas sujas de lama. E, em São Caetano de Odivelas, o carnaval acontece com os bois de máscara.

A história do carnaval de Bragança também se mistura um pouco com a UFPA. Um dos blocos mais conhecidos é o Urubu Cheiroso. “A atual biblioteca do campus da UFPA em Bragança era o antigo matadouro do município. O local foi reformado e começou a fazer parte da universidade, e de lá muitos alunos e a população local saem para pular o carnaval”, conta a professora.

Economia – Apesar de não ter, neste momento, números específicos, no Pará, o carnaval é o terceiro período com maior movimentação econômica no estado, perde apenas para o Círio de Nazaré e para o Natal. E essa movimentação da economia se concentra nas cidades do interior.

“O carnaval é importante, porque é um dos feriados mais significativos do calendário e atrai muitas pessoas para viajar, em virtude de ser um período, relativamente longo, para realizar uma viagem”, acredita Diana Alberto.

Para quem quer fugir um pouco do tradicional e não tem dinheiro para viajar para longe, mas quer relaxar durante o feriado, a professora da UFPA indica circuitos alternativos de cinema, museus e pontos turísticos como O Mangal das Garças, A Estação das Docas, a Orla de Belém e o Polo Joalheiro que apresenta, este ano, uma programação para as crianças.

Texto: Lucas Muribeca – Assessoria de Comunicação da UFPA
Publicado em: 29/01/2016
Unidade: Faculdade de Turismo da UFPA
Status: Pesquisadora Diana Alberto disponível para entrevistas.

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