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Cidade Universitária da UFPA em Belém possui mais de 3,2 mil árvores

Elas são 3.201 em toda a extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA). As árvores da Cidade Universitária José Silveira Neto, em Belém, são de 157 espécies diferentes e todas são acompanhadas pela instituição. Os cuidados, manutenção, poda e, se necessário, retirada das árvores, fazem parte da rotina da federal paraense.

Além de trazer um colorido todo especial e deixar o campus com uma aparência mais Amazônica, as árvores proporcionam sombra e qualidade de vida para as mais de 50 mil pessoas que circulam diariamente no campus. Mas a beleza natural precisa de cuidados e é o Setor de Paisagismo da Coordenadoria de Serviços Urbanos da Prefeitura do Campus o responsável pela manutenção da flora existente na UFPA. É dele também a função de extrair árvores que ofereçam algum risco e de replantar novos espécimes.

Nenhuma árvore é derrubada sem justificativa - O coordenador da unidade, Sebastião dos Reis Uchoa, explica que ocasionalmente é necessário retirar uma árvore devido ao risco de queda ou aos impactos que a planta apresenta em relação aos prédios da UFPA.

“Temos árvores que crescem muito. Apodrecem nos galhos localizados na parte mais alta ou possuem doenças que afetam a raiz e, embora o caule tenha uma aparência saudável, aquela raiz não se encontra mais em condições de manter a árvore em pé, devido ao seu tamanho e peso. E, por isso, precisa ser retirada”, revela.

Além disso, algumas espécies possuem raízes que se expandem de forma que podem danificar prédios, rede de esgoto, drenagem, o calçamento e a pavimentação asfáltica da Universidade. “São situações invisíveis a olho nu e, por isso, recebemos várias reclamações sobre o corte das árvores porque as pessoas quase sempre deduzem que se trata de uma retirada desnecessária, o que nunca é o caso”, assegura Sebastião Uchoa.

Para cada árvore retirada, outras quatro são plantadas - A coordenação recebe dos responsáveis pelos prédios da universidade pedidos para podar ou retirar árvores ou também verifica essa necessidade a partir de fiscalizações. Cada situação é analisada em uma inspeção técnica que atesta, através de laudos de biólogos e outros especialistas, a necessidade ou não da retirada. “Aqui as árvores são removidas apenas se estão muito doentes ou afetam significativamente a infraestrutura dos prédios, em casos de extrema necessidade”, reforça o representante do Setor de Paisagismo.

E para cada árvore que precisa ser retirada da UFPA, outras quatro são replantadas a fim de manter a beleza e conforto ambiental de quem frequenta ou visita a instituição. “Desde o ano 2000, sempre que uma árvore é cortada quatro são replantadas em outro local”.

Ipês estão entre as espécies mais plantadas na universidade - Sebastião Uchoa explica que, “quando a substituição de um espécime é necessária, instituições parceiras nos cedem mudas de espécies de menor porte que podem ser plantadas sem o risco de, no futuro, trazer novos problemas. É por isso que uma das principais árvores que plantamos nos últimos anos é o Ipê-rosa, que hoje faz parte da paisagem cotidiana da UFPA”.

Além dos replantios organizados pelo paisagismo, alunos e professores da universidade também costumam plantar mudas na instituição. A prática é comum durante os trotes ecológicos, que dão boas-vindas aos calouros a cada ano e também vários projetos de pesquisa e extensão, como o do ITEC Cidadão, ajudam a embelezar e manter a UFPA verde, rosa e em tantos outros tons e cores.

 Serviço:
Informações sobre replantios e retiradas de árvores na UFPA
Segunda a sexta: das 9h às 17h, no Sator de Paisagismo da UFPA
Contato: (91) 3201.7510

Texto: Edson Costa – Assessoria de Comunicação da UFPA

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