Em meados de 2017, após o sucesso na fabricação e nos testes em laboratório, o trio deu entrada no pedido de patente. “Foi um processo demorado, que durou sete anos. Mas a Universidade deu todo o suporte através da Agência de Inovação Tecnológica da UFPA e da Coordenadora de Propriedade Intelectual, Rosângela Miranda”, ressaltou Paulo Mota.
Durante a espera do processo de patente, em 2021, foi publicado um artigo na revista internacional Engineering Structures, uma das mais conceituadas na área de engenharia de estruturas, apresentando essa nova armadura, intitulada de “Crimped Carbon Fiber“.
A patente é uma concessão pública, conferida pelo Estado, que garante ao seu titular a exclusividade ao explorar comercialmente a sua criação. A conquista representa o reconhecimento formal da inovação gerada através da interseção entre o ensino, a pesquisa e a aplicação prática do conhecimento.
As Novas tecnologias garantem mais segurança e precisão na construção civil. Na UFPA, a Agência de Inovação Tecnológica (UNIVERSITEC), gerencia, fomenta, desenvolve e inova tecnologicamente, no âmbito da Universidade projetos de pesquisa, voltados para os diversos setores da sociedade sobre a inovação tecnológica, da cultura empreendedora e da propriedade intelectual, nos diferentes níveis de ensino, pesquisa e extensão.
“Acredito bastante no potencial dessa nova armadura, diferente das que existem no mercado, ela é mais fácil de ser instalada, mais sustentável e mais eficiente que a maioria, podendo ser facilmente produzida em grande escala. Sem dúvida é uma grande inovação na área da construção civil”, completa Paulo Mota.
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